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Repram Reciclagem vai a leilão no próximo dia 29 de novembro

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A Repram Reciclagem e Preservação Ambiental, que nasceu da incorporação das empresas campo-grandenses METAP e PODIUM em 1991, vai a leilão, no próximo dia 29 de novembro, com valor mínimo de arrecadação de R$ 2.857.029,10 e os interessados devem enviar a primeira proposta 24 horas antes da data do certame em envelopes impressos e lacrados. O pregão será realizado, às 15 horas, na sala de audiência da Vara de Falência, Recuperação, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis da Comarca de Campo Grande (MS).
 
Segundo administrador judicial da massa falida da Repram, José Eduardo Chemin Cury, mais conhecido como Dadinho Cury, essa modalidade de leilão, apesar de não ser uma novidade, é inovadora e os participantes devem colocar no envelope o valor ofertado, forma de pagamento e os documentos de representação que serão entregues no cartório da Vara de Falência, Recuperação, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis. “No dia 29 de novembro, às 15 horas, esses envelopes serão abertos para avaliação em audiência para a classificação das propostas e pregão. As cartas selecionadas poderão dar novos lances até que se chegue ao valor vencedor do certame”, detalhou.
 
Dadinho Cury acrescenta que é importante destacar a rapidez de todo o processo preparatório para o leilão, que levou seis meses e já vai alienar a principal unidade produtiva industrial, incluindo no bolo avaliado de R$ 2,8 milhões a filial de Rondonópolis (MT). “A arrecadação de bens ativos está bem rápida, tanto em razão do nosso trabalho, quanto do juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da Vara de Falência, Recuperação, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis”, reforçou.
 
Localizada na Rua Francisco Galvão Paim, 1.709, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande (MS), a Repram nasceu como uma empresa de compra e venda de sucatas e, atualmente, desenvolve projetos sociais através dos fornecedores dos materiais recicláveis. A empresa opera na prestação de serviços ambientais para indústrias, varejo e municípios, contemplando licenciamentos ambientais, coleta e destinação final, tendo dois aterros sanitários licenciados e em fase de construção, além de outros dois aterros sanitários em fase de licenciamento.
 
O grupo SIRKA adquiriu 100% das ações da Repram em agosto de 2015 e ampliou os investimentos em capacitação técnica e capacidade de industrialização de recicláveis. O grupo SIRKA Participações tem sede em São Paulo (SP) e opera como Grupo de Investimentos em participações em empresas do setor ambiental.
 
Além de Rondonópolis (MT), a Repram Reciclagem e Preservação Ambiental conta com unidade em Barra Mansa (RJ), onde é responsável pela coleta seletiva em Volta Redonda (RJ), também recebe materiais de cooperativas, especialmente plástico e papelão, Nova Mutum (MT) e Ponta Porã (MS), onde conta com uma concessionária responsável pela coleta, transporte e destinação adequada de resíduos domiciliares da cidade, do distrito de Sanga Puitã e do Assentamento Itamaraty.
 
O administrador judicial da massa falida da Repram acrescenta que se trata de uma empresa de alta lucratividade e que faz parte de um segmento empresarial que está em grande expansão. “A Repram Reciclagem e Preservação Ambiental veio à falência em razão do intuito saldar quem a comprou. A empresa sempre foi líder de mercado e pioneira em reciclagem e, para se ter ideia, em cinco meses à frente da Repram, mesmo nesse cenário de falência, fazemos de R$ 200 mil a 300 mil de lucro líquido por mês. Isso está demostrado no processo de falência. Trata-se de uma excelente oportunidade de compra”, assegurou.

10/11/2018
 

Autor(a)
A Redação

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