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Sócios não exercem direito de ficar com participação da OAS na Invepar

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A participação de 24,4% que a OAS detém na holding de infraestrutura Invepar já tem destino: ficará com os fundos abutres credores da OAS Investimentos, ao menos até que haja uma revenda. Isso porque os outros sócios da empreiteira na empresa, os fundos de pensão Petros, Funcef e Previ optaram por não exercer o direito que tinham de ficar com ações. O prazo para exercício do direito de preferência foi até a meia noite de quarta-feira e ontem a assessoria de imprensa da OAS informou que nenhum dos três manifestou interesse.

O prazo para que a transferência ocorra, conforme o plano de recuperação judicial é 31 de maio. Mas o juiz da recuperação judicial, acatando decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo-SP, reiterou, no dia do leilão, que o levantamento de dinheiro e transferência da titularidade das ações ficariam sujeitos às ações interpostas contra a homologação do plano de recuperação judicial, aprovado pelos credores no fim do ano passado. São cerca de 19 recursos. A expectativa da OAS é que o julgamento ocorra até o dia 31 de maio.

A Invepar é o principal ativo à venda na recuperação judicial da OAS. A empresa é a concessionária do aeroporto de Guarulhos (SP) e atua ainda nas áreas de rodovias e mobilidade urbana. O leilão do ativo foi realizado no mês passado e terminou sem propostas. Assim, foi considerado vencedor o lance automático dos credores, previsto no plano, no valor de R$ 1,35 bilhão.

A OAS entrou com pedido de recuperação judicial no fim de março do ano passado. O plano foi aprovado pelos credores em 17 de dezembro e homologado pela Justiça em janeiro.

A empreiteira é um dos alvos da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga desde 2014 irregularidades em contratos de obras da Petrobras. Um dos acionistas e ex-presidente da empresa, José Aldemário Pinheiro (conhecido como Leo Pinheiro), foi preso no fim de 2014. Em agosto do ano passado, Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão

Autor(a)
Victória Mantoan

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