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Albertina consegue aval dos credores e adia leilão de ativos

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A Companhia Albertina de açúcar e álcool, com sede em Sertãozinho (SP), conseguiu aprovação de seus credores para postergar para o dia 15 de abril de 2011 a data do leilão judicial de seus ativos, antes marcada para novembro deste ano. A assembleia de credores foi realizada na última sexta-feira. De acordo com o gestor interino da empresa, Marcelo Milliet, o objetivo da medida é aproveitar o bom momento do mercado de açúcar e álcool para agregar valor à companhia.

"Atualmente o valor da empresa equivale a US$ 85 por tonelada de capacidade instalada. Acreditamos que o potencial é para chegar US$ 100 por tonelada", diz Milliet, que é diretor da Intermixture Consultoria Empresarial.

A Albertina está em recuperação judicial desde novembro de 2008 e conseguiu reduzir para 120 o número de credores que era de cerca de 750 quando a empresa entrou em recuperação.

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, a empresa já conseguiu absorver o efeito positivo dos preços altos do açúcar e do etanol. Obteve lucro líquido de R$ 109,087 milhões, revertendo, portanto, o prejuízo líquido de R$ 266,2 milhões registrado no exercício de 2008.

Por causa de intempéries da própria recuperação judicial, em 2009 a companhia começou a moagem com atraso, em junho e processou apenas 807 mil toneladas de cana-de-açúcar, ante sua capacidade de 1,5 milhão de toneladas. Nesta safra em curso, a 2010/11, a empresa deve voltar a seus patamares históricos e moer 1,4 milhão de toneladas de cana.

Também em seu balanço financeiro publicado mês passado, a Albertina informou que seus financiamentos com vencimento no curto prazo elevaram-se de R$ 116,5 milhões para R$ 140,3 milhões entre 2008 e 2009. Os de longo prazo diminuíram de R$ 115,8 milhões para R$ 50 milhões. A dívida fiscal da empresa foi afetada positivamente pela adesão ao Refis, que representou uma redução de multa e juros da ordem de R$ 47 milhões em impostos federais, acrescenta o executivo. Com isso, a dívida fiscal da empresa saiu de R$ 165,346 milhões em 2008 para R$ 60,538 milhões em 2009..

Autor:

Fonte: www.noticiasagricolas.com.br (18/10/2010)

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