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Após 3 anos, Mangels se reergue e sai de recuperação judicial

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A Mangels, fabricante brasileira de rodas de alumínio e produtos de aço, chega ao fim de seu processo de recuperação judicial, decretado na quarta-feira, 15, pela 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo. A empresa entrou com o pedido há pouco mais de 3 anos, em novembro de 2013, após dificuldades de renegociação de suas dívidas (leia aqui).

O encerramento da recuperação ocorre três meses após da Mangels ter aprovado o aditivo que alterou as condições de pagamento estabelecidas no plano inicial, homologado em dezembro de 2014 (leia aqui).

Durante o processo, a empresa passou por uma profunda reestruturação que lhe devolveu o equilíbrio financeiro e operacional. O plano para se reerguer foi baseado em ações como a implantação de controles mais rígidos, substituição de executivos, comunicação com credores, bem como com os trabalhadores, clientes e fornecedores, além das instituições financeiras, e ainda redefinição do negócio principal, com mudanças estruturais, melhorias no processo de produção, vendas, logísticas, qualidade e redução de custos com controle efetivo do caixa.

“A empresa mudou radicalmente. Estamos com uma estrutura organizacional enxuta, cortamos gastos e estamos fazendo, progressivamente, tudo que é possível para tornar a operação mais eficiente e continuar elevando nosso nível de produtividade. Foi um grande desafio, mas com transparência, coragem, humildade e confiança, conseguimos chegar ao resultado atual” afirma o diretor de finanças, administração e relação com investidores da Mangels, Fábio Mazzini.

O quadro de executivos passou de 52 para 25 cargos, medida que gerou grande economia e agilidade na tomada de decisões. A empresa também revisou todos os contratos com fornecedores de materiais e prestadores de serviços, além de introduzir diferentes projetos de desenvolvimento motivacional junto aos funcionários, incluindo executivos, como o de revitalização do parque fabril.

“Nossa missão é ser a primeira opção para clientes, colaboradores e fornecedores e o encerramento da recuperação judicial nos deixa em situação mais confortável para seguir este caminho”, afirma Mazzini.

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