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Avianca vai deixar de voar para Miami, Nova York e Santiago em março; demissões estão nos planos

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A Avianca Brasil anunciou, nesta quarta-feira (16), que deixará de voar para Santiago (Chile), Miami  (EUA) e Nova York (EUA), a partir do dia 31 de março.

Segundo Alberto Weisser, vice-presidente de Vendas e Marketing, a decisão está atrelada à devolução das respectivas aeronaves que operam tais rotas, como parte do planejamento de recuperação judicial, que será apresentada no próximo dia 14 de fevereiro. Todas passagens vendidas até julho serão realizadas. Não há estimativa de retorno da operação.
Desde o anúncio da recuperação judicial, já foram devolvidas quatro aeronaves. O plano é devolver mais oito. Nesta segunda-feira (14), em audiência na Justiça, a companhia conseguiu prorrogar a suspensão da reintegração de posse de parte das aeronaves de sua frota por mais 15 dias.

"Decidimos focar nos voos domésticos. Tenho sido muito questionado pelo trade com que frota e de que forma continuaremos nossas operações. Portanto, vamos investir mais em nossa atividade doméstica e melhorar nossa atuação no Brasil. Vamos passar a oferecer mais qualidade", ressalta Weisser.

Com o encerramento destas rotas, a aérea, que é quarta maior do país, passa a operar 16 destinos, 28 aeroportos e realizará cerca de 243 voos diários, representando um corte de 31 voos. Já o número de aeronaves da frota da Avianca Brasil cai de 46 para 38.

Bogotá e Buenos Aires
Mesmo focando nos destinos doméstico, Weisser anunciou que a companhia continuará atendendo Bogotá, que será operada pela Avianca Colombia, assim como Buenos Aires, que continuará sendo atendida pela Avianca Argentina.
"A estratégia comercial continua, assim como nossa estratégia corporativa também . A área comercial está contando com grandes desafios e a gente quer estar cada vez mais próximo do trade", destaca o executivo.

Corte de pessoas
Além do corte no número de operações e de aeronaves, o vice-presidente de Vendas e Marketing afirma que o quadro de funcionários também deverá passar por remanejamento, conforme a demanda de queda que está havendo.

"Acreditamos que vamos voltar a crescer. Estamos contando com este novo governo e vamos aproveitar as oportunidades, como temos feitos nos últimos anos. Passamos por esta situação agora para poder crescer", finaliza Weisser.

 

16.01.2019
 

 

 

Autor(a)
A Redação

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