Executivos de bancos de investimento estão disputando para receber papéis importantes da família Lee, fundadora do Samsung Group, o maior pagador de honorários da Coréia do Sul, conforme a empresa se prepara para passar o bastão à nova geração em uma reestruturação que pode gerar mais de US$ 100 milhões apenas em honorários de consultoria.
Bancos de investimentos estrangeiros e sul-coreanos estão levando seus presidente-executivos e melhores negociadores para vender suas propostas por uma fartura de negócios conforme o Samsung Group, que vale US$ 407 bilhões, desembaraça um império que vai desde eletrônicos a serviços financeiros.
Agora, conforme a reestruturação do grupo se acelera, bancos de investimento sul-coreanos e estrangeiros estão montando grandes equipes, enviando seus presidentes-executivos para marcar presença na sede da Samsung e impulsionando a cobertura de pesquisa do grupo para tentar ganhar trabalhos lucrativos do conglomerado.
“Existem potencialmente centenas de transações que podem ser feitas para simplificar a estrutura do grupo Samsung”, disse Shaun Cochran, chefe para a Coréia da CLSA, que publicou um relatório de 178 páginas sobre o grupo em 16 de junho.
Desde 2010, o grupo pagou estimados US$ 167 milhões em honorários, o maior valor entre corporações da Coréia da Sul e o décimo maior na Ásia exceto Japão, segundo dados da Freeman Consulting. Até o momento no ano, a corporação pagou US$ 21 milhões em honorários, ante US$ 13 milhões para 2013 ao todo. Executivos do setor bancário estimam que a Samsung pode pagar mais de US$ 100 milhões em honorários nos próximos dois anos.