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Credor pede montanha-russa do Hopi Hari

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Um dos credores do parque de diversões Hopi Hari, o empresário Cesar Federmann, obteve na Justiça uma antecipação de tutela concedendo o direito de busca e apreensão de uma montanha-russa do parque. A retirada do equipamento pode acontecer nesta semana.

O Hopi Hari pode contestar a decisão da juíza Carolina Nogueira, do Foro Central Civil de São Paulo, no prazo de 15 dias úteis, mas a companhia informou, em nota ontem, que entrou em acordo com o credor que prevê a retirada do equipamento.

Segundo a companhia, fato relevante datado de março informa que um acordo encerrou "todas as questões judiciais" entre as partes. O Hopi Hari informou que optou pela entrega do equipamento ao credor e, posteriormente, pela locação da montanha-russa.

O equipamento está desmontado e foi adquirido pela empresa anos atrás.

Em janeiro, Federmann entrou com pedido de falência contra a empresa na comarca de Vinhedo (SP), mas o pedido não foi aceito pela Justiça. O credor alegava que a empresa não havia quitado dívida atualizada no valor de R$ 5,9 milhões (o desembolso na época foi de R$ 4,3 milhões), em contrato assinado em dezembro de 2014. Foram dados como garantia a alienação de uma montanha-russa e um contrato de recebíveis da Spal, uma engarrafadora da Coca-Cola.

O empresário soube, porém, que a montanha-russa não estava completa e informou, em março de 2015, que exigia vencimento antecipado da dívida. Não houve acordo e, na data final de vencimento da dívida, em abril de 2015, o credor solicitou o pagamento, que não ocorreu. Federmann pediu que a montanha-russa fosse vendida para pagamento da dívida e, posteriormente, entrou na Justiça com pedido de antecipação de tutela para a apreensão.

O Hopi Hari informou ontem que, pelo acertado entre as partes, "o equipamento seria armazenado em um terreno previamente definido, desde que aprovado pela empresa responsável pela montagem final do equipamento". Essa empresa e Federmann ainda não teriam chegado a um acordo quanto ao imóvel que irá receber a montanha-russa e às "exigências técnicas" feitas, e então, o equipamento continuava com a companhia, informou o parque.

O Hopi Hari enfrenta uma difícil situação financeira, com aumento no endividamento, queda na receita e aumento do prejuízo em 2015 em relação ao ano anterior.

Autor(a)
Adriana Mattos

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