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Credora pede falência da Gradiente e obtém penhora de bens

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SportPro conseguiu penhora de bens da companhia, de acordo com decisão da Justiça de meados do mês de junho; credora tem R$ 8 milhões a receber da Gradiente

SÃO PAULO - A SportPro, credora da IGB Eletrônica (IGBR3), dona da marca Gradiente, conseguiu na Justiça a penhora de bens da companhia, que está em recuperação extrajudicial, de acordo com decisão da Justiça em meados do mês de junho.

A SportPro entrou com um processo contra a dona da marca Gradiente antes do plano de recuperação. A credora foi colocada no processo tendo que receber um valor de R$ 500 mil, enquanto teria que receber R$ 8 milhões por serviços prestados à companhia. 

"No mais, defiro o pedido de penhora no rosto dos autos, [...] bem como a pesquisa de bens junto ao sistema Infojud, desde que recolhidas as devidas custas, com relação apenas ao último exercício, que é o que melhor reflete a situação patrimonial do devedor, evitando-se a penhora de bens eventualmente alienados a terceiros", de acordo com a decisão. Procurada, a companhia informou que não irá se manifestar sobre o assunto. 

Vale ressaltar que, conforme comunicado ao mercado enviado na última segunda-feira, o juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperações Extrajudiciais rejeitou a mudança na recuperação extrajudicial da companhia e extinguiu o processo. A IGB informou no comunicado que recorrerá da decisão. 

“Ressalta-se que a empresa busca sempre a qualidade nas informações prestadas, evitando assim a prática de irregularidades quanto a possíveis divulgações incompletas ou inadequadas, tornando oportuno informar que a decisão é de primeira instância, não sendo definitiva”, informou. 

Ademais, a companhia informa que a administração da empresa vem estudando alternativas de ação para uma possível decisão superior que reitere o citado despacho e que manterá seus acionistas e o mercado informado acerca dos assuntos antes referidos.

Entenda o caso
A Gradiente, que já foi a maior fabricante brasileira de eletrônicos, entrou em uma grave crise financeira em 2007, quando paralisou duas fábricas e as vendas no mercado.

A companhia lançou um plano de recuperação judicial em 2008 e o processo de recuperação extrajudicial foi aprovado em 2010. Na ocasião, para levantar recursos, a Gradiente arrendou seus ativos - incluindo a marca e instalações industriais - à CBTD (Companhia Brasileira de Tecnologia Digital). 

Autor(a)
Lara Rizério

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