O mês de julho será de profundas transformações no grupo Abril, que edita a revista Veja.
A maioria das publicações da editora serão extintas. Apenas Veja, Exame e Claudia continuarão a ser publicadas.
É a maior crise do grupo em toda a sua existência, que culminou em um prejuízo gigantesco e recorde em 2017 de R$ 331,6 milhões. A Abril já vinha de um outro prejuízo em 2016, bem menor, mas também milionário, em torno de R$ 130 milhões.
A gravidade da situação tem gerado comentários de que a editora poderá pedir a recuperação judicial.
Outro fator determinante para a situação de penúria seriam os inúmeros processos judiciais indenizatórios enfrentados pelo outrora poderoso grupo de comunicação.
O enxugamento generalizado deve redundar na demissão de pelo menos 300 funcionários.
É um gigante que cai por não conseguir se adaptar aos novos tempos das redes sociais.
02/7/2018