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Desafio motiva gestor da Campestre

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Penápolis - Quatro meses após ser homologado o pedido de recuperação judicial da Companhia Açucareira de Penápolis, a Usina Campestre, enfim aconteceu o que a maioria das pessoas que dependem da empresa esperava. Com os R$ 12 milhões investidos por um dos credores, a usina voltou às atividades e se prepara para iniciar a safra, que deve começar no começo de junho.

Um dos responsáveis por essa conquista é o advogado e contador José Carlos Fernandes de Alcântara, que desde o início de março atua como gestor judicial da empresa. Confira entrevista.

Folha da Região: Qual foi sua reação quando recebeu o convite para assumir a gestão da Usina Campestre?
Alcântara: Recebi o convite do Ely (de Oliveira Faria, advogado) e do juiz responsável pelo processo, Rodrigo Chammes. Eles perguntaram se eu aceitava o desafio, eu ponderei e aceitei. Na realidade, profissionalmente é o principal desafio que já enfrentei. Primeiro porque foi um contrato de risco, pois a Justiça não me paga salário. Eu terei que fazer a empresa produzir, garantir a entrada de recursos para ser remunerado. Eu vinha acompanhando a dificuldade da empresa pela imprensa e essa mudança constante de administradores me incentivou ao desafio e graças a Deus as coisas estão dando certo.

Qual a sua perspectiva para o futuro. Você acredita que a companhia deve deslanchar?
Eu penso que sim. A ideia é fazer com que ela deslanche. Nós teremos um período para fazer caixa para fazer frente à próxima entressafra, pois temos que pensar nisso. Estamos otimistas em cumprir os compromissos que forem assumidos com a aprovação do plano de recuperação.

Você acredita que o plano de recuperação será aprovado?
Penso que sim. A retomada das atividades mudou o cenário da Usina Campestre. Agora estamos num outro cenário econômico-financeiro e eu entendo que vai haver não só compreensão dos credores, mas haverá compatibilidade dos interesses expressados pela empresa.

Como você vê os investimentos estrangeiros em usinas da região, como o que aconteceu com o grupo Equipav?
Na minha visão isso fortalece o setor. Entendo que é muito positivo. É uma tendência do setor e é irreversível. Isso é importante não só pela entrada de capital estrangeiro, e nacional, mas também pela profissionalização da administração das usinas.

Autor: Lázaro Jr.

Fonte: www.folhadaregiao.com.br (26/04/2010)

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