SÃO PAULO (Reuters) - A equipe de Fórmula 1 Marussia chegou ao fim da estrada nesta sexta-feira e avisou os cerca de 200 funcionários que parou de operar e que eles estavam sendo dispensados.
A administradora FRP Advisory anunciou o fechamento da escuderia com sede na Grã-Bretanha em comunicado, afirmando que a equipe "não tem mais sustentabilidade operacional ou estrutura financeira para manter o Grupo ativo".
Segundo a nota, os "administradores conjuntos agora cessaram as atividades da Marussia F1 Team e, infelizmente, precisaram liberar os funcionários remanescentes".
A notícia surgiu no paddock do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, enquanto as nove equipes restantes na categoria estavam com carros na pista no primeiro treino livre em Interlagos para a corrida de domingo.
A Marussia, que tinha motores Ferrari, era a equipe de menor orçamento na Fórmula 1. A escuderia entrou em recuperação judicial no mês passado devido a problemas financeiros e não participou do Grande Prêmio dos EUA, no Texas, além de ter ficado de fora da prova no Brasil.
Também em dificuldades, a Caterham é outra equipe da F1 que está em recuperação judicial e em busca de um comprador.
As duas equipes entraram no mundo da Fórmula 1 em 2010, incentivadas por promessas de um teto de custos que nunca se materializou, e sempre ficaram atrás no grid.
Ao contrário de Caterham, a Marussia ainda conseguiu marcar pontos, com seus dois primeiros obtidos em Mônaco graças ao francês Jules Bianchi, que agora está lutando pela vida em um hospital japonês depois de um acidente terrível em Suzuka, em outubro.