Na mesma semana em que a Eneva, ex-MPX, pediu recuperação judicial, outra empresa criada por Eike Batista passou a contemplar o abismo: a OGPar, ex-OGX. A petroleira, que já está em recuperação judicial, está vendo o dinheiro injetado pelos novos acionistas secar rapidamente. São dois os motivos.
O primeiro é a queda do preço do petróleo. Os planos aprovados pelos credores consideravam o valor de 110 dólares por barril – hoje, está em 62 dólares.
O segundo é que a produtividade do principal campo da petroleira também é menor do que a prometida. Hoje, Tubarão Martelo produz 14 000 barris diários. O combinado era algo em torno dos 19 000 barris.
Com perdas de pelo menos 20 milhões de dólares por mês, a OGPar já é vista por alguns dos novos acionistas como um caso sem solução.