Air Berlin, Alitalia, Monarch... O ano de 2017 foi marcado pela quebra e recuperação judicial de uma série de aéreas europeias - mas enquanto algumas perdem, outras aproveitaram as lacunas, como é caso da Easyjet.
Em um resumo dos resultados do último trimestre do ano passado, a low costbritânica apontou o colapso dessas aéreas, junto do cancelamento em massa dos voos da concorrente Ryanair, devido a greves, pelo aumento de 14,4% em sua receita nos últimos três meses de 2017. A alta no faturamento do período, que ficou em 1,24 bilhão de libras, aconteceu graças a aumento de 8% no número de passageiros transportados: 18,8 milhões. A capacidade da aérea também aumentou no trimestre, ficando em 20,4 milhões de assentos no período, 5,5% a mais que em 2016.
"A Easyjet viu um ambiente comercial positivo baseado na força de sua rede e clientes, e também na redução de oferta e menor crescimento no mercado que a Easyjet atua, em particular como resultado das falências de Monarch, Air Berlin e Alitalia, bem como a impacto dos cancelamentos de voos da Ryanair", justificou a aérea em comunicado. "Com o seu sólido balanço trimestral, e flexibilidade financeira e operacional, a Easyjet confia em sua capacidade de gerar retornos acionários de longo prazo com sua estratégia de investimento, para garantir posições de liderança em seus principais mercados."
23/01/2018