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Fertilizantes Heringer entra com pedido de recuperação judicial e suspende atividades em 9 unidades

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Empresa suspendeu atividades nas unidades de Rondonópolis (MT), Dourados (MS), Três Corações (MG), Uberaba (MG), Rio Verde (GO), Porto Alegre (RS), Rio Grande (RS), Paranaguá (PR) e Rosário do Catete (SE).

A Fertilizantes Heringer entrou com pedido de recuperação judicial na comarca da cidade de Paulínia (SP), "em caráter de urgência", em decisão aprovada nesta segunda-feira (5) pelo conselho de administração da companhia, segundo informou a empresa.

Em comunicado divulgado ao mercado, a empresa destaca que foi necessário readequar sua estrutura administrativa e operacional, por meio da suspensão das atividades nas unidades de Rondonópolis (MT), Dourados (MS), Três Corações (MG), Uberaba (MG), Rio Verde (GO), Porto Alegre (RS), Rio Grande (RS), Paranaguá (PR) e Rosário do Catete (SE).

Na semana passada, a Reuters noticiou que a empresa brasileira decidiu fechar várias de suas fábricas e centros de distribuição como parte de um plano de reestruturação para lidar com dívidas elevadas, de quase R$ 3 bilhões até o final do terceiro trimestre.

A companhia informou na segunda-feira que "empreendeu esforços e estudos", buscando até "potenciais investidores" para manter suas atividades, mas, "não obstante os referidos esforços", viu a situação se deteriorar.

"A administração da companhia julgou que a apresentação do pedido de recuperação judicial seria a medida adequada, no momento, para proteger a companhia de forma a possibilitar a continuidade de suas atividades, e preservar o valor da companhia, sua função social e o estímulo à atividade econômica", diz o fato relevante.

A Fertilizantes Heringer afirmou ainda que o pedido de recuperação judicial será submetido à avaliação de acionistas em assembleia geral da empresa.

A empresa tem capacidade para movimentar 6,2 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, utilizados em diversos tipos de culturas, incluindo soja, milho, algodão, café e cana-de-açúcar.

 

05/02/2019

 

Autor(a)
Por Reuters

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