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Funcionário da Quasar deve ir à Justiça

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Após a metalúrgica Quasar, de Mauá, entrar com pedido de recuperação judicial na semana passada, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá se prepara agora para requerer na Justiça o bloqueio das contas da companhia, com oobjetivo de viabilizar, com agilidade, a quitação das verbas rescisórias de funcionários demitidos neste ano.

O secretário administrativo-financeiro do sindicato, Adilson Torres dos Santos, o Sapão, afirma que cerca de 70 trabalhadores procuraram a entidade ontem para buscar a garantia desses direitos. No entanto, segundo empregados da companhia, foram aproximadamente 150 os demitidos neste ano, e que reclamam a falta do cumprimento de acordo que previa o pagamento de cinco parcelas referentes à rescisão de contrato. A empresa teria pago as duas primeiras e, além disso, atrasado em mais de oito meses o recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Sapão cita que, pelas vias normais da recuperação judicial – versão atual da antiga concordata e que serve para a empresa tentar reestruturar o pagamento de dívidas, por meio de plano acertado com os credores, com a finalidade de evitar a falência –, os trabalhadores só receberiam alguma coisa depois de 120 dias. Por isso, segundo ele, há a necessidade de liminar para o bloqueio das contas da fabricante, que conta hoje com 360 funcionários em suas duas plantas em Mauá.

Na terça-feira, os operários que foram demitidos iniciaram manifestação em frente a uma das fábricas na região. Eles se reuniram para tentar conversar com a direção da fábrica. Como não foram atendidos, colocaram fogo em pneus, interditaram a via que fica em frente à metalúrgica e a polícia foi chamada para controlar a situação.

Um dos profissionais que estavam na manifestação em frente a Quasar, Edson Batista, 44 anos, trabalhou durante 12 anos na empresa. “A data para receber a terceira parcela já venceu faz 15 dias. Nem sei se eles vão pagar”, se queixou. “A Quasar vem passando por essa dificuldade desde o ano passado e essa situação piorou quando a GM (General Motors) não renovou o contrato com a metalúrgica”, disse Sapão.

Autor(a)
Leone Farias e Daniel Tossato

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