Ainda a propósito da falência do Santos, a gestora de recursos Opus apresentou uma nova proposta de liquidação alternativa dos ativos.
Concorre com o Credit Suisse e o Banco Paulista, que já haviam apresentado alternativas em 2014, ambas focadas na formação de um fundo de direitos creditórios (FIDC-NP) cujos cotistas seriam os credores do Santos.
Em sua proposta, a Opus afirma que alguns credores, como o Fisco e fundos de pensão, não podem, por questões legais, aderir ao FDIC.
Por isso, propõe um modelo intermediário: esses credores, chamados de dissidentes, receberiam diretamente do caixa e da venda de imóveis e obras de arte em posse da massa falida.
Os demais credores formariam um “condomínio voluntário”, esse sim administrado pela gestora, cuja função seria recuperar de créditos problemáticos – desde 2012 a Opus atua nos chamados “distressed debts”.
A proposta já foi acatada pelo juiz da falência e uma assembleia de credores deve ser convocada. Nela, eles decidirão se querem uma liquidação alternativa e, caso sim, votar pela proposta que mais agrada.