O Grupo Engeglobal entrou com um pedido de recuperação judicial junto à 1ª Vara Cível de Cuiabá. O pedido foi protocolado no início da noite dessa segunda (18) e está concluso para decisão, conforme apurou o . Caberá à juíza Anglisey Solivan de Oliveira decidir se recebe ou não. O grupo venceu várias licitações de obras da Copa do Mundo de 2014, tais como a reforma do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, a construção do Centro Oficial de Treinamento Rubens dos Santos (COT) do Pari e da UFMT, e as obras de readequação do córrego da avenida 8 de Abril. Os prejuízos são superiores a R$ 50 milhões.
Apesar de nenhuma dessas obras ter sido concluídas, o grupo não assume a culpa e joga a responsabilidade a “projetos deficientes, inconsistentes e mal elaborados” que teriam afetado a saúde financeira da empresa durante a execução das obras. A Engeglobal também elenca outros 14 fatores que teriam causado desequilíbrio nas contas. Trechos do pedido de recuperação foram divulgados pelo repórter Lucas Rodrigues, do site MidiaNews.
Um desses fatos, conforme a assessoria de imprensa do grupo, foi o atraso no pagamento das medições de obras da Copa por parte do governo, que em determinado momento teria se estendido por 10 meses.
O grupo pretende realizar uma assembléia geral extraordinária neste sábado (23), para debater a situação econômico-financeira. Acionistas e interessados foram convidados, incluindo “herdeiros do espólio de Jose Garcia Neto e espólio de José Luiz de Borges Garcia”.
19/06/2018