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Há 59 anos em AL, Moinho Motrisa pede recuperação judicial

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Processo serve para evitar que empresas endividadas fechem as portas. Processo preocupa vítimas do desabamento de silo em 2014, que ainda aguardam indenização.

15/09/2023

 

O Moinho Motrisa entrou com pedido de recuperação judicial no dia 5 de setembro. A empresa funciona no estado desde 24 de março de 1964. O processo preocupa as vítimas do acidente com um dos silos do moinho, em 2014, que ainda aguardam indenização.

No pedido de recuperação judicial, o grupo apresentou como justificava a pandemia de Covid-19 e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que impactaram as finanças da empresa. A dívida chega a R$ 140 milhões.

A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas.

É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficam congeladas por 180 dias e a operação é mantida.

A recuperação judicial foi instituída no Brasil em 2005 pela lei 11.101, que substituiu a antiga Lei das Concordatas, de 1945. A diferença entre as duas é que, na recuperação judicial, é exigido que a empresa apresente um plano de reestruturação, que precisa ser aprovado pelos credores.

Na concordata, era concedido alongamento de prazo ou perdão das dívidas sem a participação dos credores.

 

Autor(a)
Por g1 AL e TV Gazeta

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