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Lehman Brothers emerge da concordata

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Banco americano, que marcou a derrocada do sistema financeiro em 2008, paga credores.

O Lehman Brothers — banco americano, que marcou a derrocada do sistema financeiro em 2008 — emergiu de sua concordata de US$ 639 bilhões nesta terça-feira e afirmou que vai começar a distribuir US$ 65 bilhões a credores em 17 de abril, segundo documentos judiciais. O Lehman afirmou que espera que o primeiro grupo de pagamento a credores seja de pelo menos US$ 10 bilhões.

O banco, agora apenas uma fração do seu antigo tamanho, que entrou em colapso em 15 de setembro de 2008 com US$ 639 bilhões em ativos, abalou as fundações dos sistemas financeiros globais, catalisando uma grande recessão.
Exatamente 1.268 dias depois, o fim do caso permite ao Lehman começar a distribuir US$ 65 bilhõe ou mais a credores, que inclui empresas de Wall Street como Goldman Sachs e investidores de fundos de hegde como Paulson & Co, que juntos afirmavam ter mais de US$ 300 bilhões em créditos.

Mas o Lehman Brothers vai sobreviver por algum tempo como um pedaço de si mesmo, vendendo ativos e continuando a operar em sua sede no centro de Manhattan.

A companhia, cujos ativos incluem US$ 35 bilhões em caixa, deve realizar o segundo pagamento em setembro e realizar contribuições periódicas no futuro, à medida em que se desfizer de suas participações restantes.

Depois de meses e anos de negociações, os grupos chegaram a um acordo e o juiz James Peck aprovou o plano de recuperação de credores em dezembro. Desde então, a companhia tem amarrado as pontas soltas: vendendo ativos, litigando reivindicações e resolvendo disputas com filiais e contrapartes.

Agora que está fora da concordata, o Lehman não precisa pedir permissão ao tribunal para cada venda de ativo ou decisão corporativa. E a companhia vai continuar a liquidar o restante dos ativos, avaliados em US$ 30 bilhões, sob um novo quadro de diretores.

Os processos judiciais vão continuar por um número indeterminado de anos, já que correm várias reivindicações e processos. Desde janeiro, o banco gastou mais de US$ 1,58 bilhão em honorários profissionais, incluindo advogados e assessores.

Fonte: http://oglobo.globo.com (13/03/2012)

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