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Lucro da Oi cai 97,5% e fica em R$ 766 milhões no primeiro trimestre

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Em recuperação judicial, empresa teve havia lucrado R$ 30,526 bilhões no mesmo período do ano passado, quando fez um enxugamento de dívidas.

Em recuperação judicial, a Oi fechou o primeiro trimestre de 2019 com lucro líquido consolidado de R$ 766 milhões, conforme balanço divulgado nesta terça-feira, 14. 

O resultado representa uma queda de 97,5% em comparação com o mesmo período de 2018, quando a companhia teve lucro de R$ 30,526 bilhões impulsionado pelo enxugamento da dívida dentro do plano de recuperação judicial aprovado pelos credores.

O lucro líquido atribuído aos acionistas controladores atingiu R$ 568 milhões, recuo de 98,1% na comparação entre os mesmos trimestres. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina foi de R$ 1,251 bilhão, com baixa de 20,4%. A receita líquida totalizou R$ 5,130 bilhões, retração de 9,5%.

A base de clientes da Oi (chamada no balanço da companhia de 'unidades geradoras de receita') caiu 4,4% entre o primeiro trimestre de 2018 e o mesmo período de 2019, totalizando 56,623 milhões de pontos de acessos.

No segmento residencial, houve recuo de 8,1% da base, que chegou a 14,336 milhões. Nesse segmento foi apurada queda de 11,1% nos telefones fixos, retração de 6,4% em banda larga e crescimento de 4,0% em TV paga.

Na linha de mobilidade pessoal, a redução da base de clientes foi de 4,2%, para 34,894 milhões. Os clientes de planos de celular pré-pago encolheram 9,7%, enquanto os de pós-pago subiram 19,8%. Os clientes corporativos cresceram 3,6%, totalizando 6,774 milhões, enquanto os telefones públicos diminuíram 3,3%, para 619 mil unidades no País.

Receita de serviços

A receita líquida de serviços da Oi recuou 9,6% na comparação entre o primeiro trimestre de 2018 e o mesmo intervalo de 2019, totalizando R$ 5,038 bilhões. A queda na receita foi observada em todas as áreas de atuação da companhia.

No segmento residencial, a baixa na receita foi de 14,6%, para R$ 1,880 bilhão, refletindo a queda na base de clientes. A receita média por usuários desse segmento encolheu 4,0%, para R$ 77,5.

A Oi explicou que a queda da receita líquida no segmento residencial se deve, principalmente, à redução do mercado de telefone fixo, ainda muito representativo no portfólio do grupo, e da banda larga via redes de cobre, que vem sofrendo grande concorrência de provedores regionais.

 

16/05/2019

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