Em recuperação judicial, a Óleo e Gás Participações (OGPar), controladora da OGX, registrou um prejuízo líquido de R$ 69,5 milhões no quarto trimestre, multiplicando em 12 vezes as perdas de R$ 5,8 milhões de igual período de 2014.
No ano de 2015, a OGPar teve prejuízo de R$ 235,4 milhões, revertendo lucro de R$ 9,87 bilhões de 2014 — naquele ano a companhia teve o resultado impulsionado pelo efeito extraordinário da extinção da dívida com os credores da recuperação judicial.
Em 2015, a petroleira suspendeu a produção no campo de Tubarão Azul. Em março de 2016, foi a vez do campo de Tubarão Martelo ter as atividades paralisadas. Com isso, a OGpar ficou sem campos de petróleo em produção.
No quarto trimestre, a OGpar teve resultado de equivalência patrimonial referente a seu investimento na OGX negativo em R$ 68,4 milhões, ante resultado de equivalência patrimonial negativo em R$ 781,6 milhões um ano antes.
No ano de 2015, o resultado de equivalência patrimonial foi negativo em R$ 215,5 milhões, abaixo das perdas com equivalência patrimonial de R$ 781,6 milhões no ano anterior.
A administração da OGPar espera que a companhia possa sair da recuperação judicial até o final do segundo trimestre de 2016.