SÃO PAULO - O prejuízo líquido da PDG Realty caiu 28,1% no segundo trimestre, na comparação anual, para R$ 532 milhões. A receita líquida cresceu 31,8%, para R$ 158 milhões.
A companhia registrou margem bruta de 36,3% entre abril e junho, frente a um indicador negativo no mesmo período do ano passado.
A melhora da margem ocorreu em função do impacto menor dos distratos, que tiveram queda de 58%, para R$ 113 milhões. As rescisões diminuíram com a estratégia de preservação de caixa, que não permitiu efetivar todos os cancelamentos.
As despesas gerais e administrativas caíram 46% no trimestre, para R$ 29,8 milhões. O número total de empregados teve queda de 65% na comparação anual, para 413. Desde 2012, a PDG reduziu o número de colaboradores em 96%, com retração dos funcionários administrativos de 85%.
De abril a junho, o prejuízo financeiro líquido da PDG avançou 85%, para R$ 344,8 milhões, ante o intervalo equivalente de 2016. Essa piora se explica pelos juros que incidiram, no período, além de multa e mora resultantes do pedido de recuperação judicial.
A alavancagem estendida (dívida líquida somada aos custos a incorrer) somou R$ 6,1 bilhões, 5% acima da registrada no fim de março. Na comparação com 2012, houve queda de 54%.
A PDG aderiu ao Programa de Regularização Tributária (PRT) e obteve redução de R$ 196 milhões nos impostos a pagar.
A incorporadora considera levar novos débitos ao Programa Especial de Regularização Tributária (PERT), assim como migrar passivos do PRT para esse modelo.
15/08/2017