Depois de conseguir trocar o comando da Braskem no fim de novembro, a Petrobras impõe condições para firmar um novo acordo de longo prazo para fornecimento de nafta à companhia petroquímica. A estatal, que já tornou pública a intenção de vender em 2020 sua participação na empresa, passou a vincular as negociações em torno da nafta a uma revisão do acordo de acionistas firmado com a Odebrecht, com a migração da Braskem para o Novo Mercado da B3, em que são aceitas apenas empresas com ações ordinárias. O assunto chegou a ser discutido entre as sócias antes de a Odebrecht iniciar as conversas para venda da Braskem à LyondellBasell.
O contrato atual, firmado em 2015, tem prazo de cinco anos e fixa o preço da nafta em 102,1% de sua cotação internacional. A Odebrecht aguarda a aprovação de seu plano de recuperação judicial para retomar formalmente as conversas sobre a reorganização societária.
03/02/2020