A Pharol esclareceu hoje que, no âmbito do Plano de Recuperação Judicial da Oi, foi prevista a realização de dois aumentos de capital, não tendo tomado posição sobre um deles, segundo informação remetida ao mercado.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Luís Palha da Silva diz que foi decidido um aumento de capital-Novos Recursos, “por entradas de dinheiro no montante de quatro mil milhões de reais (cerca de 886 milhões de euros), cujas “condições ainda não são conhecidas”, não tendo o Conselho de Administração tomado “qualquer deliberação” sobre o mesmo.
Por sua vez, no que se refere ao aumento de capital – Capitalização de Créditos, a Pharol não “acorreu” ao aumento, “considerando o preço a que o direito de subscrição poderia ser exercido e as actuais condições de mercado da cotação da Oi”.
Este aumento previa a “emissão de novas acções para os ‘bondholders’ que optassem por converter os seus créditos em capital da Oi”, sendo que o preço mínimo estabelecido para a emissão das acções foi sete reis (cerca de 1,55 euros).
18/07/2018