Após a aprovação do plano de recuperação judicial, que, a partir de novembro, vem sendo rigorosamente cumprido em todos os seus termos, o Grupo Redenção tem inovado seus negócios e aumentado a produção através de parcerias. Isso reitera a garra que é característica do Grupo desde a fundação há mais de 25 anos na cidade de Araputanga (MT).
Vale lembrar que todo e qualquer procedimento de um processo de recuperação judicial é público e conta com a participação de todos os credores interessados que livremente apresentam as suas considerações e propostas alternativas até que seja finalizado dentro do que as partes - credores e devedores - acordam. É evidente que não existe assembleia que agrade a todos. Alguém já viu todos condôminos saírem contentes de uma assembleia de condômino? No caso do Grupo Redenção, o plano de recuperação foi aprovado por mais de 75% dos credores, sendo natural que os insatisfeitos reclamem.
O Grupo Redenção possui mais de 500 credores. Assim como em todas as recuperações judiciais, a assembleia geral de credores foi conduzida por um administrador judicial (representante legal do juiz) e contou com a participação de mais de 200 pessoas que se fizeram presentes ao ato, entre credores, advogados, representantes de classe, dentre outras autoridades. Todos, ao final, entenderam por bem aprovar o plano de recuperação proposto, onde foram avaliadas e consideradas todas as proposições e ajustes necessários, como é de praxe em qualquer negociação desta natureza. Apenas 02 credores no universo de 500 credores questionam todo o procedimento.
Independente das questões legais, o grupo permanece concentrado em seus negócios, trabalhando próximos aos seus parceiros para garantir a continuidade e a excelência do atendimento aos seus clientes no Brasil e no Exterior.
O Grupo Redenção é formado por 09 empresas, dentre elas curtumes e frigoríficos. Desde a aprovação de seu plano de recuperação judicial, todas estão trabalhando incessantemente para cumpri-lo e tem inovado na criação e busca de soluções diante forte crise mundial.
A conseqüência inicial do incessante trabalho foi o aumento de 30% no quadro de funcionários diretos. Além do aumento de empregos, o novo modelo de negócio garante desenvolvimento da pecuária e agricultura em diversas regiões, pois suas unidades fabris estão espalhadas em pequenas cidades do interior do Estado de Mato Grosso, uma estratégia antiga da diretoria da empresa, que leva progresso e divisas a cidades menos exploradas.
"Mesmo com a receita bastante reduzida, ainda sob o efeito da recuperação da crise econômica mundial, e diante das pequenas margens resultantes da prestação de serviços a terceiros, as empresas estão cumprindo o plano de recuperação judicial aprovado, realizando os pagamentos aos credores nos moldes do plano que foi aprovado pela maioria deles", afirma o advogado Sergio Emerenciano, do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, advogados que representam o Grupo no processo de recuperação judicial.
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Fonte: www.odocumento.com.br (14/04/2010)
