O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu, liminarmente, o cumprimento do plano de recuperação judicial de 13 empresas da Schahin, acolhendo pedido de um grupo de bancos credores que interpôs agravo de instrumento contra a homologação do plano. A suspensão impede a Schahin de continuar com a quitação das parcelas do plano, em vigor desde 21 de março. Conforme o Valor noticiou, o grupo de bancos entrou na Justiça contra a homologação do plano por entender que ele não é viável, pois a Schahin já estaria quebrada e haveria mais chance de salvar algum recurso na falência. O grupo reúne 12 bancos que somam US$ 368 milhões em créditos a receber. Os bancos são da classe de credores com garantia real, que votou 100% contra a homologação do plano. A Justiça, contudo, considerou o voto "abusivo". A Schahin diz que o grupo prejudicou os demais credores e que tem contrato com saldo a receber de R$ 1,6 bilhão com previsão de renovação.
Autor(a)
Valor Economico