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Recuperação judicial da Bombril é aceita pela Justiça

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A partir de agora, execuções de dívidas contra a Bombril estão suspensas; origem dos problemas é uma briga judicial que já chega a 2,3 bilhões de reais

14/02/2025

 

A Justiça aceitou o pedido de recuperação judicial apresentado pela Bombril na segunda-feira 10. Com isso, a Laspro Consultores foi nomeada como administradora judicial da companhia e a execução de dívidas está suspensa. Conhecida pelos brasileiros pela palha de aço que leva seu nome, a Bombril declarou que é pressionada por uma dívida de 2,3 bilhões de reais. 

O origem do rombo é uma disputa judicial sobre a “suposta falta de recolhimento de tributos incidentes em operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros (T-Bills), realizadas no período entre 1998 e 2001 pela companhia e por veículo do grupo empresarial italiano Cragnotti & Partners, que era controlador da Bombril na época”. 

A contestação judicial da obrigação de pagar tais impostos se arrastou pelo tempo e, com isso, o valor cobrado pelo Fisco já alcança a bilionária quantia informada pela empresa. O estopim da recuperação foi uma recente decisão da Justiça que é favorável ao pleito da Receita Federal. 

O revés levou a Bombril a considerar que “o atual risco de perda nos processos judiciais representa ameaça aos bons resultados contábeis que vêm sendo obtidos pela Bombril, expondo a companhia a riscos  considerados elevados, relacionados à reavaliação de sua capacidade de adimplência por parte de fornecedores e financiadores e, no limite, à descontinuidade de determinadas relações comerciais e vencimento antecipado de dívidas”. 

A companhia decidiu reconhecer integralmente, em suas demonstrações financeiras, as perdas decorrentes da briga na Justiça e partir para a reestruturação das dívidas, amparada pela recuperação judicial. 

Autor(a)
Por Márcio Juliboni
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Texto Matéria Original
Imagem Matéria Original: FÔLEGO Bombril: origem dos problemas é briga de 2,3 bilhões de reais na Justiça (Divulgação/Bombril/VEJA.com)

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