Única usina de cana-de-açúcar de Ribeirão, centro do mais tradicional polo sucroalcooleiro do país, a Galo Bravo pode recorrer a recuperação judicial para continuar funcionando.
De acordo com o advogado do grupo Ademar Balbo, Bruno Calixto de Souza, a situação é crítica.
O grupo tenta retomar o controle da empresa após entregar sua gestão ao empresário Ricardo Mansur.
Quando ele assumiu, em agosto de 2009, a Galo Bravo tinha dívida de R$ 450 milhões, valor que está sendo recalculado.
Há certeza, porém, de que esse débito aumentou consideravelmente, segundo Alexandre Balbo, filho de Ademar Balbo.
Desde a semana passada, os cortadores de cana da usina estão parados. Eles protestam contra o pagamento de salários com cheques sem fundo.
Nesta semana, trabalhadores dos setores industriais e administrativos paralisaram as atividades.
No final da tarde de ontem, funcionários bloqueavam a entrada da usina com caminhões. O objetivo, segundo eles, era impedir que fossem retirados equipamentos da usina.
Balbo diz que, assim que conseguir retomar a posse efetiva da usina, quer abrir suas contas ao Ministério Público do Trabalho, para que seja alcançada solução para o pagamento dos funcionários.
Ele afirmou que pretende recorrer a fornecedores de cana para tentar retomar a safra da Galo Bravo.
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ribeirao/ri0907201002.htm (09/07/2010)
