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Representantes do frigorífico Frialto, que pediu recuperação judicial em maio com uma dívida de R$ 564 milhões, reuniram-se ontem com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Federação da Agricultura de Mato Grosso e Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul. Na reunião, foi apresentado um relatório com a situação financeira do frigorífico e os possíveis cenários para a continuidade das operações da empresa, segundo a Acrimat. O Frialto contratou a Galeazzi para desenhar um plano para sua recuperação. Da dívida total, R$ 453 milhões são com instituições financeiras, R$ 97 milhões com pecuaristas, R$ 6 milhões com funcionários e R$ 8 milhões de frete.
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O consultor financeiro Marcelo Camorim, da Galeazzi disse, conforme a Acrimat, que reunião do mesmo tipo foi feita com bancos credores semana passada. "Nossa intenção é mostrar a base para o Plano de Recuperação que será apresentando no dia 26 de julho e os possíveis cenários econômicos para que a empresa continue em pé". O Frialto paralisou as operações em 21 de maio e entrou com pedido de recuperação judicial. O grupo tem sete unidades de abate: Nova Canaã do Norte, Matupá e Sinop, no Mato Grosso (as duas últimas já voltaram a abater) e uma em construção em Tabaporã. Tem ainda planta em Iguatemi (MS) e Ji-Paraná (RO) e outra em construção em Itaberaí (GO).
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Fonte: Valor Econômico (15/07/2010)
