A Sulfabril, malharia brasileira que faliu em 1999 e é gerida atualmente por um administrador judicial, realizou ontem um leilão da sua marca, mas não houve interessados. A marca, avaliada em R$ 40 milhões, foi oferecida com preço mínimo de R$ 20 milhões, equivalente a 50% do seu valor. Sem lances, foi realizado um segundo leilão, que também terminou sem ofertas.
Celso Zipf, síndico da massa falida da Sulfabril, vai definir, até o fim da semana, uma data para outra tentativa de leiloar a marca. Á época da falência, a Sulfabril tinha uma dívida de R$ 119 milhões. A companhia já se desfez de três fábricas neste ano, arrecadando R$ 11,7 milhões. Os ativos mais valiosos, a fábrica de Blumenau (SC), avaliada em R$ 102,6 milhões, e a marca não tiveram compradores interessados nos leilões.
No dia 2 de dezembro, a Sulfabril fará o leilão de outros quatro ativos situados em Blumenau, avaliados em R$ 12,8 milhões. Os imóveis incluem um prédio onde funcionava uma creche da fábrica e um antigo ginásio.