A recuperação judicial da Livraria Saraiva, decretada há uma semana, está sendo contestada. A Sertic, que importa e vende artigos de papelaria e brinquedos de montar, tem R$ 1,3 milhão a receber. Na sexta-feira pediu à Justiça que o processo da Saraiva fosse suspenso.
Casos grandes como das livrarias Cultura e Saraiva são tratados como exceção
O número de recuperações judiciais nos últimos 12 meses até novembro teve um leve acréscimo, de 2,2%, em relação ao período anterior, segundo o Boa Vista SCPC.
O processo de recuperação judicial mais rápido do país durou apenas 13 meses.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu a responsabilidade solidária dos avalistas de uma empresa de reciclagem de aço em recuperação judicial que haviam sido condenados a pagar títulos extrajudiciais da Caixa Econômica Federal em nome da empresa.
A norma que regulamentava o procedimento de falências e concordatas até o ano de 2005, o Decreto-lei 7.661/45, tinha como objetivo principal tão somente disciplinar o procedimento para liquidação e extinção das empresas em crise.
Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, pode dificultar os processos de recuperação judicial de empresas.
A 1ª Câmara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) manteve decisão de primeiro grau que negou pedido de falência apresentado pela Unimed Paulistana. Isso porque a empresa é, pela lei, uma cooperativa, e não uma sociedade empresarial.
Em uma reunião com um grupo de editores, há alguns meses, Sérgio Herz, dono da Livraria Cultura, explicava os problemas de atraso nos pagamentos a alguns dos empresários e tentava ganhar tempo.
A juíza da 11ª Vara Cível de Cuiabá, Olinda de Quadros Altomare Castrillon, marcou para o dia 11 de fevereiro uma audiência de conciliação entre o juiz do Trabalho, Nicanor Fávero, e o empresário Gilberto Possamai, 1º suplente da senadora eleita Selma Rosane Santos Arruda (PSL).
O Grupo SHC, representante da montadora chinesa JAC Motors no Brasil, entrou com pedido de recuperação judicial em São Paulo. Empresa cita “retração de mais de 30%” no mercado automotivo brasileiro nos últimos sete anos para justificar a decisão.